SP: Pichação da campanha pela vida e saúde do Presidente Gonzalo
Registro fotográfico enviado por apoiadores de Campinas/SP.MG: Professores estaduais suspende greve, mas se mantém em Estado de Greve
Eduardo Magrão
Na
tarde dessa quinta-feira (06) o jornal A Nova Democracia, acompanhou a
Assembleia Estadual dos professores da rede estadual de ensino de Minas
Gerais em greve desde o dia 15 de março. A assembleia foi realizada na
Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALEMG) com início às 14
horas.
A
presidente do Sind-UTE-MG – Sindicato Único dos Trabalhadores em
Educação e da CUT-MG Beatriz Cerqueira abriu a assembleia transmitindo
as propostas formuladas pelo Comando de Greve, resultado de uma
reunião realizada na manhã do mesmo dia. Foram deliberadas três
propostas para que a categoria avaliasse em assembleia geral: 1ª
Suspensão da greve no dia 10 de abril, mantendo estado de greve e
retomada da greve no dia 28, data em que está programada uma
Mobilização Nacional contra os pacotaços e em repúdio às
contrarreformas, junto a outras categorias; 2ª Suspensão da greve no dia
17, mantendo do estado de greve e retomando a greve no dia 28 junto com
outras categorias; 3ª Manter-se em greve até o dia 28 de abril.
Depois
de um amplo debate e de uma votação disputadíssima, venceu a proposta
de suspender a greve da categoria no dia 17 de abril, após a semana
santa, mantendo entretanto o estado de greve. Também ficou definido que a
categoria vai aderir a Mobilização Nacional programada para o dia 28 de
abril e se unirá com as demais categorias que decidiram realizar
paralisações e greves nessa data.
Em meio à assembléia, militantes da Unidade Vermelha (UV-LJR) que
prestavam apoio ativo à greve, estenderam uma faixa na praça da
ALEMG como parte da Campanha Internacional em Defesa da Vida e Saúde do
Presidente Gonzalo.
Para
a direção do Sind-UTE/MG, a categoria, em greve desde o dia 15 de
abril, tem cumprido seu papel na luta contra os pacotaços e
contrarreformas do gerente de turno Michel Temer/PMDB e necessitaria,
nesse momento, tomar um fôlego, para ir fortalecida rumo às mobilizações
nacionais contra Temer e suas “reformas” no dia 28.
Apesar
da votação muito disputada, a ampla maioria dos presentes avaliou a
deliberação como acertada, uma vez que há a necessidade de se preparar
melhor a categoria para uma Greve Geral. E, neste período, o
funcionamento das escolas – com o estado de greve decretado, ou seja,
podendo parar a qualquer momento – abrirá espaço aos professores
compromissados com a luta, criarem formas de debates e convencimento aos
pais e alunos, além de chamar as demais categorias a tomarem parte da
luta.
A
luta da categoria, cobra o cumprimento do acordo assinado em 2015 pelo
gerente estadual Fernando Pimentel/PT, a implantação do Piso Nacional
dos Professores, promoções e a convocação para concursos públicos e
contra os ataques à Previdência.
Durante
a assembléia, o Comitê de Apoio ao AND de Belo Horizonte realizou
exitosa brigada, vendendo 32 exemplares da edição nº 186.
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