Galiza: 17 de abril. Dia do Preso Político. (Galiza Vermelha)

A origem desta data podemo-la topar em 1974. O Conselho Nacional Palestiniano declarou o 17 de abril como o Dia do Prisionero buscando comemorar a ex-carceraçom do primeiro prisioneiro em intercâmbio com Israel e a luita nas cadeias.

Já em 2005 a Conferência Internacional de Solidariedade nomeou o 17 de abril como o Dia do Preso Político, fazendo coincidir com a data d@s pres@s palestinian@s. As organizaçons assistentes procuram com a instauraçom desta data a defensa do "status político" do preso ou presa.

Existira ou nom o conceito ou categoria de "presa ou preso político", ou se pelejara polo reconhecemento desse "status", como se fai agora, sempre houvo pres@s polític@s desde que há luita de classes em algumha das suas formas.

Nas últimas décadas do século XX e primeiros anos do século XXI, temos assistido a autênticas luitas a morte entre as frontes de pres@s e o estado inimigo. Sejam irlandeses, turcas, peruanas, palestinianos, etc... as armas som desde a greve de fame até o combate mais direto.

Também hoje podemos topar com grandes revolucionários presos polo seu compromisso hoje e onte com a revoluçom. GN Saibaba ou G. Abdallah estám presos nas cadeias burguesas. Existem no mundo fortes movimentos de apoio e que reclamam a sua libertaçom.

 

Na Galiza houvo pres@s polític@s antes e depois de 1975, até hoje. A entrada de militantes comunistas, antifascistas e independentistas (também algum anarquista) é quase constante na democracia burguesa espanhola. Podemos falar de centos de pres@s polític@s galeg@s.

O Combatente da Guerra Popular também segue o combate na cadeia. Assi é como fizeram os membros do EPL e do PCP, que nas cárceres burguesas demostrárom como o "Partido" levou o combate até a forma mais bélica. Fizeram das cadeias "Luminosas Trincheiras de Combate".

Pres@s polític@s e sua organizaçom interna dentro da cadeia é fundamental. Comunas de pres@s com as suas próprias normas, q escapam ao estado inimigo, com suas bibliotecas, ferramentas, e sua própria estrutura e funcionamento, fôrom vitais para muitas luitas e posiçons políticas.

"Os prisioneiros de guerra ao vento lançarom a sua voz furando o firmamento com o martelo e a fouce. Quatro dias transcorrérom do início até o final donde homes e mulheres combatérom por igual." Homenagem aos Heróis do Povo. Prissom de Canto Grande. Setembro 1992.

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